Aprenda alguns cuidados básicos quando se compra um peixe, e o que é necessário de se ter no aquário.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Guia de peixes - Molinésia
Guia de peixes – Molinésias
A primeira impressão que temos quando observamos as molinésias num verdadeiro contraste entre a nitidez da água com o negro veludo ou com as pintas, ou ainda com seus corpos inflados (molinesia balão), sente-se a elegância de quem nada despreocupado, e nos vem logo a sensação de que isto faz bem aos olhos.
São as molinésias que tanto fascinam crianças e criadores em todo o mundo. As espécies que encontramos facilmente nas lojas especializadas são Poecilia latipinna – molinesia lapitina, Poecilia velifera – molinésia preta, Poecilia sphenops, etc.)
As molinésias negras na verdade possuem essa cor devido a presença de melanina em suas células o que as torna bastante vulneráveis quando criadas em grandes tanques à céu aberto de águas claras sem proteção contra os pássaros e até mesmo a presença de gatos perto dos locais de criação.
As molinesias são peixes sensíveis e não devem levar sustos o que as vezes intimidam os machos e podendo provocar até parto prematuro nas fêmeas.
Pertencem à família Poecilidae. É originária das regiões costeiras do Sul da América do Norte e algumas partes do México, Honduras e Nicáragua.
Salgando a sopa de molinésias
Para que se possa obter êxito em cativeiro devemos colocar para cada seis litros de água uma colher de chá de sal grosso ou 15% aproximadamente de água do mar, mantendo salobra a água, o que é mais compatível com seu ambiente natural. O aquário ideal para as molinésias são os mais espaçosos e abundantemente plantado, com boa iluminação e um crescimento razoável das algas, que elas adoram.
Alimentação das Molinésias
São peixes onívoros isto é, comem de tudo, mais a sua dieta preferida é a base de vegetais; alface picada, algas marinhas picadas, espinafre cozido, confrei, etc. Podem ser oferecidas artêmia salina, larva de mosquito, tubifex, e ração industrializada de preferência as flocadas. A alimentação deve ser feita em pequenos intervalos, evitando uma super dose, tornando o excedente não consumido pelos peixes em composto orgânico, decornpondo e alterando toda a estrutura química da água. A alimentação deve ser servida duas vezes ao dia, a mais balanceada possível, e para um total desenvolvimento das nadadeiras, a água do aquário deve estar ligeiramente alcalina (pH 7,2) o que pode ser conseguida com pedras calcárias.
Vejá também esse video explicando sobre a alimentação das molinésias :
Condições do ambiente para Molinésias
As molinésias são também sensíveis as mudanças bruscas de temperatura devendo manter-se entre 24º e 29º C.
Devemos manter para cada macho, cinco fêmeas satisfazendo o seu incrível apetite sexual. São ovovíparas, fazendo, com que sua prole desenvolva-se no ovário da fêmea, sendo expelidos na época certa do nascimento um a um em forma de alevinos, que são suficientemente grandes e muito parecidos com seus pais. As características fundamentais para se distinguir o sexo dos machos é pelo desenvolvimento das nadadeiras, e a transformação da anal em orgão copulador, conhecido como gonopódio.
Em algumas espécies como a Poecilia velifera, conhecida vulgarmente de molinésia mexicana, nota-se uma bonita nadadeira dorsal em forma de vela chegando a custar mais cara pela total ausência de melanina em sua pele. É muito apreciada pelos aquaristas mais experientes.
O período de gestação é de 30 dias chegando a produzir em média de 60 a 100 alevinos, quando estão bem alimentados durante toda a gravidez. Ao nascer os alevinos devem ser alimentados com uma dieta básica e bastante rica em proteína vegetal e animal em intervalos mais variados. Estes são alguns dos segredos para se ter molinésias em perfeitas condições e com uma beleza de deixar qualquer pessoa envolvida com sua graça e sociabilidade.
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